quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Lé com cré

Teoricamente eu até teria que escrever alguma coisa que entretece meus poucos e fiéis leitores e outros poucos leitores esporádicos, se é que esses existem.

Mas eu estou com uma brutal preguiça. Talvez, quem sabe? se eu não tivesse uma preguiça tão grande para escrever e não ficasse procrastinando tanto eu já teria feito tantas pessoas felizes ao falar de assuntos relevantes (e outros nem tão relevantes assim).

Hoje mais cedo eu queria escrever sobre os meus sonhos, que não são tantos nem muito menos vultuosos para que cause reboliço em lugar algum. Depois pensei o que isso interessa para as pessoas além de mim mesmo. Depois vi o fórum da semana no Manhatann Connection que questionava o porquê das pessoas escreverem de graça na internet.

Pessoalmente eu acho que ninguém pagaria um níquel sequer para que eu fique o dia inteiro inventando histórias que divirta as pessoas, ou mesmo que eu escreva coisas profundas e religiosas que alegrariam e chacolhariam a alma de alguns leitores.

Quem sabe em um futuro breve eu não me engane profundamente, e inclusive me alegre imensamente com isso, e veja as minhas palavras rendendo dinheiro além de alguns elogios? Seria ótimo para minha auto-estima e para a realização dos meus singelos sonhos, os quais eu ainda não compartilhei, mas que pelo visto será uma boa que eu os compartilhe, já que, poder ser, algum dia você que agora está me lendo, possa contribuir para que eles se tornem realidade.

Sabe-se lá, não é mesmo?

No momento eu preciso, de fato, é de um xarope para tosse. Porque enquanto minha cachorrinha dorme em berço esplendido largada no chão de madeira do meu quarto, eu estou com sono e com aquele pigarro cretino na garganta.

Tentarei uma pastilha, comprada em minha última ida à Niterói. Foi a primeira vez que eu fiz uma viagem para cuidar de questões pastorais. Não que tenha sido uma grande viagem, já que sai do Rio e apenas atravessei uma ponte, mas é com pequenos passos que iniciamos uma grande caminhada (frase clichê horrorosa), e quem sabe um dia eu não irei atravessar o Atlântico ou outras galáxias.

Sabe-se lá, não é mesmo?

Para quem estava com preguiça (e está escrevendo de graça), até que não está mal.

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