sábado, 20 de novembro de 2010

Tanto

Eu te amo tanto tanto
Que não sei o quanto
Me castigo tanto tanto

Sou capaz de morrer
mas não de chorar
lágrima, sangue ou pranto

Não sou poeta, eu canto!

Eu te amo tanto tanto
um tanto assim...
saber que você não mais existe em mim

Amo tanto tanto
O bastante pra doer na alma e no corpo
que os beijos, muitos, você não vai mais receber

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A (supostamente) imortal

Preciso matar um amor.

Está só no (meu) coração.

Aceito sugestão.

Paulo diria, que o amor nunca morre. Mas eu responderia que ele nunca morre até que o matamos. Morre, por favor. Morre, desgraçado!

Desde já,

Muito obrigado.

PS: Serei feliz, talvez, ou acho também, nem sei, quando eu cantar FLOR DE LIS do Djavan, até minhas pregas vocais explodirem, ou não.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

É melhor ser alegre que ser triste

Atenção! Frase do título roubada...

Originalmente ela está no seguinte contexto:


É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração

Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não


Sem tristeza não se faz um bom samba... isso me fez lembrar uma frase do Pai Evágrio que disse: "Retirem-se as tentações e ninguém será salvo".

Retire a tristeza e adeus ao bom samba.

Retire a dor e adeus ao ser humano, que cresce quando dói, ou melhor quem sabe, dói quando cresce.

Porém uma coisa é certa. O sofrimento é capaz de nos levar adiante. Como um empurrão no pátio da escola. Ou pode nos transformar em babaquinhas transloucados, afetadinhos pelas dores. Não os culpo. Ninguém tem o direito de os culpar.

Nem todo mundo é como Scarlett O'Hara, que no final de Gone with the Wind (E o Vento Levou), esbraveja que jamais passaria fome.

Ela fez um bom samba.

Pessoalmente meus sambas estão dissonantes. Como podem estar os seus.

Há solução para isso. Aprender a sofrer. Ou melhor ainda, sofrer aprendendo que é sempre melhor ser alegre que ser triste, embora bons sambas necessitem de um bocado de tristeza.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Nós tocamos e o mundo dança

As pessoas morrem.

Amor não correspondido mata.

Sorte que o amor também morre.

Não com um "BANG! Tchau, amor". Ele morre lento, agoniza. Tenta ir até às últimas consequências para matar também o amante.

Mas eu não morri, morreu o amor. Por isso quebrei a promessa de nunca mais voltar a escrever. Porque escrever é como um fortíssimo narcótico recreativo em formato de sopa de letrinha.

Um instante (menos que um minuto, porque seria digno demais) de silêncio.

Tchau, você. Que era amor, mas agora é só você. TLAA TLAA TLAA. Três tiros de misericórdia para conferir.

Pois bem... sobrevivi, o amor morreu e os textos voltaram. Digamos que a morte do amor seja a ressurreição desse blog.

Fim da introdução.


Este blog serve exatamente para isso. Para tentar reanimar o amor que morre, nas famílias, nas esquinas, nas favelas e no Leblon. Para tentar matar a morte que mata o coração humano, morte além da carne, morte que aperta a alma com a força de um Hércules ou de um Fedor Emelianenko.

Que pedante. Mas é isso mesmo.

É um blog contra a fé. Contra a fé morta.

Contra a vida morta.

Contra a morte.

Contra tudo que mata, tudo que fere, tudo que faz as pessoas pensarem: "É... talvez fosse melhor morrer".

Sendo assim, é tudo sobre Jesus, inclusive isso tudo que escrevi acima. Ele é Vivo e Vida por excelência.

Voltei a escrever. Espero sinceramente que você volte a ler e ser de alguma forma abençoado (a) por este Vivente.

É certo que as pessoas continuarão morrendo.

O amor continuará ferindo, às vezes matando, às vezes sendo morto, às vezes sendo celebrado com véu, grinalda e festas com salgadinhos deprimentes, ou às vezes com abraços calorosos entre amigos. Vá saber.

Meu compromisso agora é tocar. Porque enquanto a gente toca, o mundo dança.

Amem.